43ª Mostra
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
English Version
VinhetaPôster
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo

43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA

info@mostra.org

X
home > jornal >

Sessão acessível de “Esplendor” guia debate sobre a inclusão no cinema
<     >

22 de Outubro de 2017
Compartilhar
Tweet
Sessão acessível de “Esplendor” guia debate sobre a inclusão no cinema

No novo longa-metragem da diretora japonesa Naomi Kawase, Esplendor, vencedor do Prêmio do Júri Ecumênico do Festival de Cannes, a protagonista Misako (Ayame Misaki) ganha a vida escrevendo versões de filmes para deficientes visuais. A trama revela os questionamentos em torno de seu ofício, como, por exemplo, quais são os limites que sua narração pode atingir e como a emoção encenada na tela deve ser traduzida para os espectadores cegos.

Na última sexta-feira (20), essas e outras questões em torno da acessibilidade e da inclusão se transpuseram da tela para um debate no CineSesc mediado pela jornalista Amanda Queirós. O bate-papo ocorreu logo após a exibição da obra de Kawase —que contou com tradução em libras, legenda descritiva e audiodescrição.

A discussão teve como ponto de partida a Instrução Normativa 128, que entra em vigor em novembro e prevê a obrigatoriedade dos três recursos de acessibilidade —audiodescrição, legenda descritiva e janela de libras— para qualquer filme nacional feito com apoio público.

Carla Mauch, coordenadora-geral da ONG Mais Diferenças, diz que, além da produção, é necessário pensar também na exibição. “Hoje vimos esse trabalho lindo da Naomi e estamos aqui no CineSesc, mas queremos que em todas as salas de cinema as pessoas possam escolher, como nós [que não temos deficiência] escolhemos, o filme que a gente quer ver, a hora que queremos ver. E isso não é concessão, não é generosidade, não é bondade. É direito, dignidade e possibilidade de escolha”.

De acordo com Sylvia Bahiense Naves, coordenadora de acessibilidade cultural da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv-MinC), a Instrução Normativa vem junto da Lei Brasileira de Inclusão, que obriga o acesso total de todos os brasileiros aos bens culturais. “É um início, mas já começamos em dívida, pois estamos devendo todo o cinema produzido lá atrás, desde o século 19. Temos que contar para as pessoas que não veem e que não ouvem o que aconteceu antes da lei”.

Para Octavio Weber Neto, assistente técnico em acessibilidade do Sesc, a preocupação com a inclusão precisa vir desde o início da realização de uma obra. “É necessário pensar que se a gente vai colocar acessibilidade dentro das linguagens das artes depois delas prontas o custo sairá uma fortuna, o que geralmente inviabiliza tudo. Portanto, é fundamental pensar nas coisas desde o início. Tem que vir lá da produção, do roteiro”.

Paulo Monte Alegre, 50, é deficiente visual e acompanhou o filme. Além de agradecer a Mostra e o Sesc pela sessão, ele pontou que cegos e surdos têm de acompanhar todo o processo de inserção da acessibilidade. “Eu trabalho como consultor em audiodescrição. Para quem não sabe, essa é uma profissão que já faz parte da cadeia produtiva do cinema. A pessoa cega estuda cinema e audiodescrição e é hoje uma peça indispensável dentro desse setor. Por isso, não podemos deixar que o deficiente seja excluído da produção”.

“Temos muito o que aprender e avançar para que a gente tenha o cinema, a arte, a cultura e o mundo um pouco mais para todos”, conclui Carla Mauch.

Ana Elisa Faria

>     >
43ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
  • ABMIC
  • Livros
  • DVDs
  • Arquivo
  • 43ª MOSTRA
  • Filmes
  • Diretores
  • Editoriais
  • Homenagens
  • Júri
  • Entrevistas
  • Notícias e Eventos
  • Jornal da Mostra
  • Podcast
  • Fotos
  • Vídeos
  • III Fórum Mostra
  • Cinema Alemão: por Mariette Rissenbeek
  • Restaurações
  • Equipe
  • Agradecimentos
  • Informações
  • Informações Gerais
  • Encontre as Salas
  • Central da Mostra
  • Imprensa
  • Ingressos
  • Parceiros
  • Apoiadores
  • Roteiro Gastronômico
  • Hospedagem
  • Instituições

 

Lei de Incentivo
Proac

Patrocínio Master 

Itaú

Patrocínio 

SPCINE
São Paulo Capital da Cultura
Cidade de São Paulo
Sabesp
BRDE
FSA
Ancine

Parceria 

Sesc
CPFL Energia

Apoio 

Projeto Paradiso
Imprensa Oficial
Governo do Estado de São Paulo

Copatrocínio 

Petra

Colaboração 

Masp
Renaissance
Prefeitura de São Paulo
Auditório Ibirapuera
Itaú Cultural
Jazz Sinfônica
TV Cultura
Instituto CPFL
Conjunto Nacional
Casal Garcia
Velox Tickets

Transportadora Oficial 

Audi

Promoção 

Folha
Canal Curta TV
Rádio CBN
Telecine
Globo Filmes
TV Cultura
Arte1

Realização 

Mostra
ABMIC
Secretaria Especial da Cultura
Ministério da Cidadania
Pátria Amada Brasil
ABMIC - Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema © 2019